As pessoas, em geral, têm a tendência de dar mais valor à complexidade. Um texto mais cheio de “adornos” é visto como mais bonito, mais erudito. Uma pintura ou desenho mais cheio de detalhes é mais valorizado. Até nos esportes, no futebol por exemplo, um jogador que abusa da habilidade, abusa dos dribles é considerado melhor.
Na minha vida sempre estive oscilando entre a complexidade e a simplicidade no meu modo de pensar e principalmente de agir. Mas não por opção, e sim por necessidade.
Sempre tive a tendência de querer buscar a maior complexidade possível nas coisas que eu fazia, e posso dar exemplos.
A primeira atividade que realmente me dediquei foi o futebol. Pratiquei o esporte com seriedade e regularidade entre meus 7 e 16 anos, e como já disse acima, o jogador valorizado é o mais habilidoso, que dá mais dribles. Em outras palavras, aquele que “enfeita” mais ou faz “firulas”. Assim sendo, eu não era diferente. Porém, só comecei a me destacar como jogador quando, por pedido dos treinadores que tive, me tornei mais objetivo, mais direto, com intenções mais claras.
Outra atividade que me dediquei seriamente foi a tocar bateria. E não diferente do ocorrido no futebol, buscava sempre a complexidade. Inventar “viradas” complicadas, grooves mais “quebrados”, criar músicas difíceis de serem tocadas. Muito disso claro, devido a influências que tive, principalmente das coisas e bateristas que ouvia. .
Nessa época eu tocava em uma banda e quando fomos para o estúdio gravar o CD, mais uma vez fui obrigado a abrir mão das minhas “complicações”. A primeira coisa que o nosso produtor fez foi pedir para simplificar as baterias das músicas. E assim o fiz. As músicas ficaram menos emboladas, mais coesas e sonoramente mais audíveis. Mais uma vez a complexidade não me dava o resultado esperado.
Agora, no atual momento da minha vida, me deparo com a necessidade de fazer o simples novamente.
Desde uns 14 ou 15 anos escrevo. Escrevo textos, músicas, poemas, poesias. Nada com muita técnica ou comprometimento para falar a verdade, mas desde essa época sempre escrevi. O que me dava mais gosto no ato de escrever era ser complexo. Nunca escrevia aquilo que realmente queria dizer, deixava sempre mensagens subentendidas, usava palavras e construções difíceis. Enfim, me preocupava com o lado mais poético do que prático da arte de escrever.
Hoje em dia, na faculdade de jornalismo, a primeira grande exigência passada aos alunos é: “escrever de forma simples”. Ser claro, objetivo e direto é fundamental. Saber apurar aquilo que realmente faz a diferença e transmitir isso da forma mais simples possível é obrigação. E digo que é ai que está à magia da coisa.
Quem disse que fazer o simples é fácil? Não é. Não foi quando jogava futebol, e nem quando gravei em estúdio. A única diferença é que por já ter passado por isso antes, não me frustro. Muito pelo contrário começo a admirar e a entender a complexidade que existe em se fazer o simples.
Quantas vezes não nos perguntamos “porque tudo não poderia ser mais simples?”. E eu respondo: “Porque fazer o simples é complicado”.
Por isso jogadores como o francês Zinedine Zidane, ou o brasileiro Kaká são considerados craques. São eficientes pois jogam de forma simples. Não é a toa que um dos meus bateristas preferidos é o simples, claro e preciso Chad Smith.
Fazer com que te entendam sempre, sem deixar dúvidas é qualidade de poucos. Qualidade esta que pretendo despertar em mim.
E agora, depois de tanto querer complicar, me despeço da forma mais simples, clara e direta possível, com um “tchau!”. Simples assim.
Na minha vida sempre estive oscilando entre a complexidade e a simplicidade no meu modo de pensar e principalmente de agir. Mas não por opção, e sim por necessidade.
Sempre tive a tendência de querer buscar a maior complexidade possível nas coisas que eu fazia, e posso dar exemplos.
A primeira atividade que realmente me dediquei foi o futebol. Pratiquei o esporte com seriedade e regularidade entre meus 7 e 16 anos, e como já disse acima, o jogador valorizado é o mais habilidoso, que dá mais dribles. Em outras palavras, aquele que “enfeita” mais ou faz “firulas”. Assim sendo, eu não era diferente. Porém, só comecei a me destacar como jogador quando, por pedido dos treinadores que tive, me tornei mais objetivo, mais direto, com intenções mais claras.
Outra atividade que me dediquei seriamente foi a tocar bateria. E não diferente do ocorrido no futebol, buscava sempre a complexidade. Inventar “viradas” complicadas, grooves mais “quebrados”, criar músicas difíceis de serem tocadas. Muito disso claro, devido a influências que tive, principalmente das coisas e bateristas que ouvia. .
Nessa época eu tocava em uma banda e quando fomos para o estúdio gravar o CD, mais uma vez fui obrigado a abrir mão das minhas “complicações”. A primeira coisa que o nosso produtor fez foi pedir para simplificar as baterias das músicas. E assim o fiz. As músicas ficaram menos emboladas, mais coesas e sonoramente mais audíveis. Mais uma vez a complexidade não me dava o resultado esperado.
Agora, no atual momento da minha vida, me deparo com a necessidade de fazer o simples novamente.
Desde uns 14 ou 15 anos escrevo. Escrevo textos, músicas, poemas, poesias. Nada com muita técnica ou comprometimento para falar a verdade, mas desde essa época sempre escrevi. O que me dava mais gosto no ato de escrever era ser complexo. Nunca escrevia aquilo que realmente queria dizer, deixava sempre mensagens subentendidas, usava palavras e construções difíceis. Enfim, me preocupava com o lado mais poético do que prático da arte de escrever.
Hoje em dia, na faculdade de jornalismo, a primeira grande exigência passada aos alunos é: “escrever de forma simples”. Ser claro, objetivo e direto é fundamental. Saber apurar aquilo que realmente faz a diferença e transmitir isso da forma mais simples possível é obrigação. E digo que é ai que está à magia da coisa.
Quem disse que fazer o simples é fácil? Não é. Não foi quando jogava futebol, e nem quando gravei em estúdio. A única diferença é que por já ter passado por isso antes, não me frustro. Muito pelo contrário começo a admirar e a entender a complexidade que existe em se fazer o simples.
Quantas vezes não nos perguntamos “porque tudo não poderia ser mais simples?”. E eu respondo: “Porque fazer o simples é complicado”.
Por isso jogadores como o francês Zinedine Zidane, ou o brasileiro Kaká são considerados craques. São eficientes pois jogam de forma simples. Não é a toa que um dos meus bateristas preferidos é o simples, claro e preciso Chad Smith.
Fazer com que te entendam sempre, sem deixar dúvidas é qualidade de poucos. Qualidade esta que pretendo despertar em mim.
E agora, depois de tanto querer complicar, me despeço da forma mais simples, clara e direta possível, com um “tchau!”. Simples assim.
12 comentários:
caaa;
vc disse tudoo amor :)
a beleza de tudo está justamente na simplicidade ..
adorei :)
vou comecar a treinar mais meus textos. sauhhsa taum BEM fracos.
uhsauhsua adoro vc ..
bejo bejo ;*
ser simples é ser verdadeiro..requer expor sentimentos..verdades...
quem disse qeu seria fácil???
Bom meu amigo Carlos...
Gostei muito da iniciativa e espero realmente que poste muitos textos por mês. Gostei dos 2 iniciais e estou empolgado pra le o resto...
Também tenho um blog com textos da mesma linha filosófica, ideológica e racional. Comecei escrevendo sem parar, mas com a correria do dia-a-dia acabei deixando de lado essa magnífica tarefa de escrever, sem responsabilidade...
Enquanto a esse texto,
fiquei surpreso....
Te conheço desde os 7 anos?
Embora os ultimos 8, 7 anos não convivo mais contigo...
Mas como bom estudante de jornalismo, vejo que as maneiras de pensar daquela criança birrenta e adorável continuam as mesmas...
Ser simples?...é, complexo...o que seria ser simples?...
Eu por exemplo, nunca fui um bom jogador de futebol...portanto a única coisa que sabia fazer?....jogar com simplicidade...e olha, que fiz até um sucessinho....sempre tive nas seleções esolares e tal...mas não por jogar demais e resolver ser simples...pe pela limitação mesmo...
Na música?...é...tenho uma certa habilidade vai... ouço elogios de todas as partes..."nossa, você canta muito, parabéns...dê aquele agudinho"...e vo te dizer...fico insatisfeito com isso... queria realmente fazer o simples... queria cantar, as pessoas gostarem, irem pra casa e pensar consigo mesma...nossa, aquela banda me fez a noite feliz....
No jornalismo?
É... habilidade eu não tinha... escrevia, besteiras, mas escrevia...
Quando entrei pra faculdade...o que aconteceu? Aprendi, aprendi, aprendi...e?... escrevo com simplicidade, misturada com consciência e crítica....
Olha só quantas diferenças...no futebol, simplicidade por imcapacidade de ser melhor....na música, a procura da simplicidade pela capacidade de ser melhor....no jornalismo, o aprendizado da simplicidade de quem nunca soube o que era ser simples na escrita...
Bom...nesse texto não fui nada simples...maaaas, a reflexão é a parte que mais nos diferencia dos outros animais....
Mas vou concluindo, por que sei que os homens por mais inteligentes que são e saberem pensar, não o fazem por serem preguiçosos...
As vezes o nada pode significar muita coisa, mas muita coisa que não significa nada pode um dia significar algo pra alguém...
acho que é isso...
abraço cara...se cuida e continue escrevendo, passarei sempre por aqui...
ah, e quero que saiba, que com isso você me estimulou a escrever em meu blog de novo...
abraço cara, mesmo de longe, me ajudando...
flw
num é q o carlito escreve bem rapaaaaiz???
e eu adoro ler!
ta aí, ganhou uma leitora!
;)
simples e eficaz , gosto disso !
Abraxxx Japa !
A gente é tão condicionado a achar que as coisas complicadas demonstram habilidade ou sabedoria que acaba sendo dificil ser simples. Mas a beleza está aí. Ser bom no que faz fazendo ''firulas'' é facil, dificil é se destacar sendo simples, sem ser comum.
Achei o blog por acaso, gostei muito desse texto Ca. Mas vc sabe que vc sempre escreveu bem, não?
Beijo
As pessoas mais simples, mais humildes (sem analogia à pobreza, mas intelectualmente) são na verdade grandes pessoas. São elas que conseguem passar as mensagens como elas realmente são. Sem firulas, sem histórias que não sejam a própria história que quer se contar. Gente com personalidade. E acima de tudo, com sensibilidade pra comprender o mundo a sua volta.
Gabriel, com esse blog você me provou mais uma vez que faz parte deste seleto grupo, de que muito me orgulho. Um grande abraço! E parabéns pelo texto...simples.
quem nao gosta de arroz e feijão?! rsrs
falow japaaa
ta na hra de postar neah ?! :D
bejaum carlao
adoro vc ;*
O Simples é bonito. Me agarro a isso, e tento impôr como objetivo de vida.
É ótimo ter um plus, mas se aliado a simplicidade...Entendi o q vc quis dizer...
Parabéns, ótimo texto
Vc escreve simplesmente muito bem :] hauahah
Adorei
Beeeeeijo
;**
amei vc ecrevendo vc é demais
alias--simples e demais--
vc vc é muito reto e claro
eu ainda sou pequenoo mais sei de uma coisa
vc tem muito talento pra escrever e vou sempre te apoiar nissso
beijo
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